Comemorar essa data é reconhecer o poder transformador que mais de 1 bilhão de pessoas exercem ao doar seu tempo, habilidades e experiência para melhorar as comunidades em que vivem, conforme destacam as estatísticas da ONU.
No Brasil, a Lei 9608/98, conhecida como a Lei do Serviço Voluntário, destaca o país como um dos mais avançados no voluntariado corporativo na América Latina, segundo o Consejo Latinoamericano de Voluntariado Empresarial (CLAVE). Esta legislação estabelece as bases para a promoção e organização do trabalho voluntário, consolidando o compromisso social das empresas e cidadãos em contribuir para o bem-estar coletivo.
Mas como esse voluntariado se conecta ao crescimento socioeconômico? A resposta está na criação de condições que impulsionam a economia, investindo em estruturas, incentivando o estudo, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
Segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em março de 2023, as atividades coordenadas por organizações do terceiro setor respondem a 4,27% do PIB brasileiro. Isso significa que o voluntariado não só faz o bem, mas também movimenta a economia, gerando benefícios que vão além dos números.